A histeroscopia cirúrgica é um procedimento minimamente invasivo de caráter diagnóstico ou terapêutico, que é realizado a partir da inserção de uma pequena câmera no interior do colo uterino da paciente. Este aparelho, chamado histeroscópio, transmite imagens do interior do útero, permitindo a visualização de estruturas como a cavidade uterina, entrada das tubas uterinas, canal cervical e vagina.
O procedimento permite a exploração visual das partes internas do sistema reprodutivo feminino, facilitando o diagnóstico e gerenciamento de diversas alterações ginecológicas. A intervenção pode ser dividida em histeroscopia diagnóstica e histeroscopia cirúrgica, sendo que a primeira diz respeito à investigação diagnóstica por meio da visualização das estruturas uterinas, podendo ser realizada em ambiente ambulatorial, sem a necessidade de anestesia.
No caso da histeroscopia cirúrgica, como o nome sugere, é possível não apenas localizar e diagnosticar a lesão, mas também extrair qualquer corpo estranho ou realizar outros processos terapêuticos para correção do problema identificado. Por meio desta abordagem, o médico ginecologista consegue remover pólipos uterinos, miomas submucosos, aderências ou até mesmo o DIU.
O procedimento é realizado sob anestesia e não causa nenhum desconforto ao paciente.
1) Jejum: é necessário parar de comer oito horas antes do procedimento e parar de beber qualquer líquido (jejum absoluto) quatro horas antes.